O Candomblé á a religião mais pura entre todas as religiões africanas praticadas no Brasil. Pouco foi adaptada quando comparada às suas origens. Veio ao Brasil junto com os escravos africanos. Mas, por suas danças e rituais terem sido consideradas como feitiçaria pelos colonizadores portuguesas, foi proibida.
Mesmo assim, para cultuá-la, os escravos associaram os orixás do Candomblé (entenda orixá como uma força da natureza personificada), com santos cultuados no catolicismo, religião praticada pelos colonizadores. Esta similaridade é chamada de sincretismo religioso. Buscavam com esta prática mostrar que estavam rezando para um santo católico, quando na verdade, "as velas eram acesas para os orixás". Para cada orixá, um santo católico.
Na África existem mais de 200 orixás. No Brasil, apenas 16 são cultuados. Observem a seguir, as associações mais conhecidas entre orixás e santos católicos:
Ogum - orixá guerreiro representado por São Jorge;
Iemanjá - grande deusa e senhora dos mares. Representada por Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora do Rosário;
Oxum - orixá do amor, da maternidade e da fertilidade. Representada pela grande mãe da igreja católica Nossa Senhora da Aparecida;
Xangô - orixá da justiça, representado por São Jerônimo;
Oxóssi - orixá senhor das matas, protetor dos animais, representado por São Sebastião;
Iansã - orixá da força natural feminina. Seu sincretismo é Santa Bárbara;
Obaluaiê - orixá divindade da saúde e medicina. Sincretismo com São Roque e com São Lázaro;
Exú - orixá responsável pelo caos, pela desunião, guerras e disputas. Representa o demônio no sincretismo católico;
Oxalá - o maior e mais conhecido orixá do Candomblé. É o orixá da criação, responsável por tudo que cresce no mundo. É sincretizado com o Senhor do Bonfim, ou Jesus Cristo
OLORUM é o Deus maior, o ser supremo que criou a humanidade e os orixás, além de estabelecer o universo e a existência.
Os seguidores do Candomblé acreditam que cada pessoa possui um orixá que com ela se identifica. Para descobrir o orixá de cada um, o pai-de-santo (babalorixá) ou a mãe-de-santo (ialorixá) usa o ifá, um jogo de búzios com conchas.
A religião foi proibida e perseguida pela então polícia até 1937, quando Mãe Aninha (Eugênia Ana dos Santos), mãe-de-santo de Salvador/Bahia, em conversa com Getúlio Vargas, o convenceu a promulgar um decreto-lei que proibiu o embargo sobre o exercício do Candomblé.
A mais famosa mãe-de-santo brasileira é a Mãe Menininha do Gantois (Maria Escolática da Conceição Nazaré), graças a famosa canção de Dorival Caymmi que era frequentador de seu terreiro (local de culto).
Apocalipse 22.15= Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. Satanás é satanás, demônio é demônio, podem dar os nomes e apelidos que quiserem tanto aos demônios e a satanás, porém, nunca deixarão de ser quem são. 1ªCoríntios 10.20-21= Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
Conforme comentei no grupo do FB, o texto carece de fontes e propaga noções errôneas do senso comum. Não existe religião pura, toda religião vem de outras crenças anteriores ou contemporâneas. A palavra sincretismo pode ser aplicada a qualquer religião, então não há razão pra estabelecer esses paralelos depois de tanto tempo. Candomblé é religião brasileira, não existe na África senão levada daqui pra lá. E Pelo amor de Zambi, o ""sincretismo"" de Exu é Santo Antônio, no máximo Santo Expedito! Isso de juntar Exu com Diabo é coisa de fundamentalista racista. Louvável seu interesse em falar a respeito de religiões, mas é importante referenciar sua escrita em fontes fidedignas.
sobre o texto candomble : muito simplificado, com erros (compreensiveis, porem erros). Orixa é Orixa....